Frotas + sustentáveis

Várias entidades públicas e privadas, de nível nacional ou local, são cada vez mais um exemplo de escolhas mais sustentáveis na aquisição de novas viaturas para as suas frotas. Igualmente cada vez mais empresas de transporte de passageiros e de mercadorias apostam numa maior sustentabilidade das suas frotas, tendo começado pela aquisição de veículos com tecnologias de combustão interna menos poluentes, como os veículos a gás natural, e mais recentemente apostando em viaturas 100% elétricas e eventualmente num futuro próximo em veículos a hidrogénio.

Ao adquirirem veículos mais sustentáveis, as entidades e empresas estão a contribuir para a redução da poluição atmosférica e de ruído nas cidades, bem como a dar o seu contributo no combate às alterações climáticas através da redução da sua pegada de carbono.

Dada a constante renovação de frotas nas inúmeras organizações qualquer listagem, por exemplo, do número ou percentagem de veículos elétricos afetos às mesmas se tornaria rapidamente obsoleta para além de ser de atualização difícil e onerosa pela dispersão das fontes de informação.

Felizmente começa a estar disponível uma classificação relativamente objetiva do grau de sustentabilidade das frotas que embora não sendo de caráter obrigatório deverá ter tendência a ser adotada cada vez mais. Trata-se dos certificados energéticos de frota cuja informação detalhada está disponível no site Move+.

Embora o sector nacional dos transportes de passageiros seja dominado pelos transportes rodoviários há que salientar que existe já uma opção mais sustentável para barcos de médio porte, como são exemplo os 10 cacilheiros 100% elétricos que futuramente deverão entrar ao serviço da Transtejo/Soflusa para a travessia do Tejo em Lisboa.

Também ao nível do transporte ferroviário, já existem em circulação na Europa as primeiras composições movidas a pilhas de combustível de hidrogénio, com o intuito de substituírem locomotivas a diesel altamente poluentes que tradicionalmente têm servido eixos ferroviários para os quais não é economicamente viável uma conversão para rede eletrificada.